Morreu, nesta quarta-feira (16), aos 99 anos, o campo-larguense Felix Novak. O 2º Tenente e combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, atuou na Itália no período de 2 de julho de 1944 a 6 de julho de 1945. O tenente era o último pracinha vivo de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, e morreu de causas naturais.
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O expedicionário nasceu em 1921 e com apenas 21 anos foi convocado para representar a pátria. Foram 1.542 combatentes do Paraná que participaram da guerra, 443 pessoas perderam a vida e outros 3 mil ficaram feridos. O primeiro brasileiro a morrer em combate no dia 21 de setembro de 1944 foi o também campo-larguense Constantino Marochi. Felix gostava de contar detalhes da preparação para o combate e até mesmo do momento em que ficou surdo ao escutar o som de uma metralhadora. Após a guerra, ficou algum tempo na Itália e chegou a receber uma medalha do Papa Pio XII.
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Félix foi casado com Josefa Ciqueira Novak, já falecida, com quem teve quatro filhos, sendo apenas um vivo. Foram dez netos (um in memoriam), 11 bisnetos e quatro tataranetos. O Museu do Expedicionário lamentou o falecimento que aconteceu em sua residência, na zona rural de Bateias. O velório ocorre das 7h às 11h na Câmara Municipal de Campo Largo e o sepultamento será realizado no Cemitério de Bateias às 12h desta quinta-feira (17).