Integrantes do movimento contra perturbação do sossego em Curitiba se reuniram na Praça Garibaldi, no Largo da Ordem, na tarde desta terça-feira (25). Vestidos de pijama, eles coletaram assinaturas de um abaixo assinado a favor de que a Polícia Militar possa multar quem faz barulho na cidade e não deixa os outros dormirem.
“Surpreendentemente, estamos tendo muitas adesões, muitas pessoas estão contando as situações pelas quais elas passam, nas suas ruas, nos seus bairros. Ter sossego é um direito da população”, explicou Valéria Prochmann, presidente do Conseg Centro Cívico.
LEIA TAMBÉM:
>> Prefeito de Araucária casa com “miss” de 16 anos e nomeia sogra secretária
>> Supermercado de Curitiba é alvo ladrões de mignon e salame; furto terminou em prisão
Durante o ato, o grupo conversou com as pessoas que passavam pela região sobre a necessidade de evitar fazer barulho para que haja convivência civilizada, respeitosa e empática com o ambiente urbano.
“Nós consideramos que essa questão da perturbação de sossego é um dos principais problemas de segurança pública hoje. Cerca de 70% a 80% das ligações do 190 nos finais de semana, nas sextas e sábados, são relacionadas a perturbação de sossego. Nós vemos esse movimento hoje como um estopim, os moradores já não aguentam mais”, completou a tenente da Polícia Militar Caroline Félix, coordenadora da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU).
A atividade nesta terça-feira (25) aconteceu na véspera do Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído, celebrado anualmente na última quarta-feira de abril. O grupo Movimento Contra a Perturbação do Sossego foi fundado no ano passado. A ação desta terça também celebra o seu primeiro ano em atividade.