Corrupção, fraude e falsidade ideológica

Ministério Público do Paraná investiga crimes em campanhas eleitorais de 2014, 2016 e 2018

MINISTERIO PUBLICO DO PARANA
Foto: Jonathan Campos / arquivo Tribuna do Paraná.

Deflagrada em Curitiba, na quarta-feira (29), a Operação Claquete, do Ministério Público do Paraná (MPPR), apura a prática de crimes de corrupção, fraude em licitações e falsidade ideológica eleitoral. Os crimes foram supostamente praticados por candidaturas em campanhas eleitorais de 2014, 2016 e 2018, segundo o MPPR.

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A operação resultou no cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão, sendo 15 em Curitiba e um em Campo Magro, na Região Metropolitana, em endereços de residências e empresas relacionadas aos investigados. A investigação tramita pela Promotoria Eleitoral, com atuação na 3ª Zona Eleitoral do estado e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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O MPPR não divulgou os nomes dos investigados e nem das empresas supostamente envolvidas nos crimes eleitorais, sob justificativa de que o processo corre em sigilo de Justiça. A promotoria também não confirma de que políticos foram as campanhas a que se referem os supostos crimes, se de membros do Executivo estadual ou municipal de Curitiba, se do Legislativo ou de ambos.

Em 2014, concorreu à reeleição no Paraná o então governador Beto Richa (PSDB), que levou o pleito no primeiro turno, com Roberto Requião (PMDB à época, atual PT) ficando em segundo lugar. Em 2016, Rafael Greca (PMN, hoje PSD) concorreu à prefeitura de Curitiba, contra Ney Leprevost (antes PSD, hoje União) e Gustavo Fruet (PDT). Greca venceu Leprevost no segundo turno.

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Em 2018, a disputa pelo governo do Estado foi entre Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e Cida Borghetti (PP antes, atual PROS). Ratinho venceu no primeiro turno.

Segundo o promotor Felipe Lamarão de Paula Soares, que atua no caso, as investigações agora continuam com os materiais recolhidos. “Foram apreendidos computadores e celulares e partimos agora para análise desse material para, se possível, aprofundar as investigações e tentar localizar eventualmente outras pessoas envolvidas”, afirma.

Além dos eletrônicos, também foram apreendidos documentos, dinheiro em espécie, armas de fogo e drogas.

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