A lista das comorbidades para a vacinação contra o coronavírus recebeu uma atualização do Ministério da Saúde na tarde desta quinta-feira (20). De acordo com Ministério da Saúde, pessoas com doenças crônicas neurológicas agora fazem parte do público-alvo da vacinação. A atualização foi feita no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO), documento elaborado pelo Ministério da Saúde para orientar a população e os gestores locais sobre o andamento da campanha.

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Com isso, portadores de doenças cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular), doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, e indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla, ou condições similares, poderão se vacinar em todo Brasil.

O Ministério da Saúde orienta que nos próximos dias os Conselhos Regionais de Medicina deverão atualizar o documento de declaração de comorbidades, que vai permitir a comprovação da condição e a elegibilidade para inclusão nos grupos prioritários.

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O documento do CRM é exigido em Curitiba para a vacinação das pessoas entre 18 e 59 anos com comorbidades. Nesta quinta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde da capital passou a vacinar pessoas com 30 anos ou mais que tenham comorbidades. A lista atual das comorbidades tem 22 doenças cadastradas.

A atualização do PNO também adicionou a vacina da Pfizer/BioNTech na lista de imunizantes atualmente em uso no Brasil, juntamente com orientações e especificações técnicas.

Novas orientações

As novas recomendações para vacinação de gestantes e puérperas foram acrescentadas ao documento. No momento, a orientação do Ministério da Saúde é de que sejam vacinadas contra a covid-19 apenas grávidas com comorbidades. Além disso, devem ser utilizados somente os imunizantes Coronavac/Butantan, ou Pfizer/BioNTech. A aplicação da vacina AstraZeneca para este público está suspensa por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A pasta também orienta as gestantes e puérperas – incluindo as sem fatores de risco adicionais – que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca, que aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias após o parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.