Metalúrgicos de Curitiba e região Metropolitana aderiram ao movimento de greve geral por também discordarem das reformas trabalhista e previdenciária. Na manhã desta quarta-feira, milhares de metalúrgicos do Paraná paralisaram suas atividades para engrossar o movimento, que atinge também o transporte público e as áreas de educação, limpeza, saúde e bancária.

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Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, categorias filiadas à Força Paraná em todo o estado, participam da mobilização desde do início madrugada. Nesta manhã, acontece em Curitiba, no  plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), uma audiência pública sobre o tema. A Audiência será realizada pela Frente Parlamentar em Defesa do Trabalhador do Campo e da Cidade.  A Força Paraná também estará divulgando entre os trabalhadores o movimento cívico “Todos contra o fim da aposentadoria”, do qual começaram a fazer parte esta semana.multa diaria de R$ 50 mil. O protesto acontece em frente às fábricas da Renault, Montelez, Volvo, New Holland e Brafer.

“O objetivo principal desse 15 de março é alertar a população sobre os riscos dessa reforma proposta pelo governo. Ninguém nega que a Previdência precisa de ajustes. O que não aceitamos é o governo querer impor regras que praticamente vão inviabilizar que a grande maioria da população se aposente. É preciso saber primeiro onde ou com quem está sendo gasto o dinheiro da Previdência. É por isso que estamos aderindo ao movimento “Todos contra o fim da aposentadoria”, para exigir uma auditoria nas contas da Previdência”, diz o presidente da Força Paraná, Sérgio Butka.

Metalúrgicos de Curitiba e região engrossam mobilização nacional contra mudanças na previdência. Foto: Confraria.

 

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