Uma transmissão ao vivo feita no último domingo (17), exatamente no dia em que seria realizada a The Hardest Run, foi a forma encontrada pela organização da corrida para marcar a entrega do montante de R$ 1,2 milhão ao projeto do Hospital Erastinho. O valor foi garantido por meio das inscrições para participação na competição, que teve de ser adiada em razão da pandemia da covid-19 e ainda não tem nova data para ser realizada.
Assim como aconteceu na primeira edição do evento, em 2019, a totalidade do valor das inscrições foi destinada ao projeto e depositada diretamente na conta corrente do projeto do Hospital Erastinho. O Instituto The Hardest Run, com a contribuição da sociedade organizada, já doou mais de R$ 2,2 milhões a essa iniciativa do Hospital Erasto Gaertner.
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Falando diretamente da obra do Erastinho, os organizadores e o superintendente do Hospital Erasto Gaertner, Adriano Lago, agradeceram a compreensão e a empatia dos 12 mil inscritos e o apoio dos patrocinadores. Detalharam ainda os novos planos para a corrida, exibiram a medalha da edição 2020 e mostraram internamente como estão as instalações do hospital oncopediátrico, cujas obras devem ser concluídas em junho e inauguradas em julho.
“Era para estarmos aqui, na nossa linha de chegada, às 10 horas da manhã, mas esta nova realidade [a da pandemia] não nos deixou fazer isso”, disse na transmissão o maratonista Marcelo Alves, presidente do Instituto The Hardest Run que, assim como todo o grupo presente, falou usando máscaras, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Não vamos medir esforços para que essa prova aconteça”, acrescentou ele em um outro momento, ao informar que a equipe procura novos formatos, “inéditos no Paraná ”, para promover a disputa.
Adriano Lago ressaltou que “a corrida hoje é responsável por 10% de tudo o que vocês verão dentro dessa estrutura”. “Em nome de toda a Família Erastiana, composta por 400 voluntários, 250 médicos e 1.300 colaboradores, mas, acima de tudo, em nome dos 50 mil pacientes que atendemos por ano, muito obrigado a vocês, inscritos”, afirmou o superintendente do Erasto Gaertner.
Ainda em 2020, o hospital pretende inaugurar o Centro de Transplante de Medula Óssea, que funcionará no espaço que abriga hoje a já de mudança Ala Pediátrica. Ao todo, serão cerca de R$ 30 milhões investidos no Erastinho, por meio de recursos advindos do convênio com o Governo do Paraná e também de doações da sociedade organizada.
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