Tentativa de assalto e execução são as hipóteses para a morte de estudante Guilherme Francisco Poleto, 17 anos, assassinado com dois tiros à queima-roupa dentro de sua casa, um sobrado de classe média alta, na Avenida Centenário, centro de Campo Largo. O crime aconteceu por volta de 00h30, segundo informações da Polícia Civil do município.
Conforme o investigador Marcos Antônio Gogola, Guilherme morava com a mãe, que dormia, quando três marginais encapuzados pularam o muro da residência. Dois deles aparentavam ser menores de idade.
Gogola acredita que apenas um deles tenha entrado na residência pela janela do banheiro e aberto a porta para os comparsas, o que fez disparar o alarme da casa. A mãe de Guilherme acordou e foi desligar o alarme.
Quando voltava para o quarto, no segundo andar do sobrado, foi rendida pelos marginais. Ao se dar conta da agitação na casa, Guilherme abriu a porta do outro cômodo e foi baleado com dois tiros de pistola 9 milímetros. Um deles acertou o peito e outro, o queixo do rapaz.
Como nada foi roubado da casa e os bandidos dispararam à queima-roupa, Gogola acredita que é pouco provável que se trata de uma tentativa de roubo e sim de uma execução ligada a acerto de contas, mas nenhuma hipótese está descartada.
Ontem, pela manhã, o investigador retornou à residência da vítima para tentar ouvir a mãe. “Ela ainda estava em choque”, comentou o policial. Peritos do Instituto de Criminalística também trabalhavam na cena do crime e coletaram impressões digitais no vidro do box do banheiro. Os projéteis da pistola foram recolhidos pela perícia.
Testemunhas contaram que avistaram uma motocicleta vermelha passando pela rua logo após o crime. “Não é possível dizer ainda que a moto era dos suspeitos”, contou Gogola.