'Alto' estima?

Médicos alertam sobre comércio de cirurgias plásticas

O carnaval faz com que se mantenha elevada demanda por cirurgias plásticas em todo o país.  Também neste período, ações publicitárias que oferecem milagres a um baixo custo proliferam como em um balcão de negócios, vulgarizando a medicina, colocando em risco a saúde e a vida dos pacientes. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional do Paraná (SBCP-PR), que a partir desta semana, se une ao Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), com o objetivo de educar a população de que preço é importante, porém há situações em que é melhor esperar e realizar procedimentos com segurança.

 A iniciativa tem por objetivo também identificar clínicas e profissionais que exerçam a má prática da medicina. A pessoa que está em busca de uma cirurgia com fins estéticos deve desconfiar de anúncios que oferecem promoções, avaliações gratuitas, procedimentos a preços promocionais. Em algum outro momento do tratamento pagará a conta com a frustração nos resultados.

 A diretoria da SBCP-PR aconselha que, os primeiros passos para uma cirurgia plástica bem sucedida, são a escolha do médico e do estabelecimento. O paciente deve, prioritariamente, saber se o médico integra o quadro de especialistas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Veja a lista pelo site: www.sbcp-pr.org.br

 A entidade lembra, ainda, que consultório é para fazer consulta, como o próprio nome diz; e não para fazer cirurgias. Tendo a certeza da indicação para o procedimento o paciente deve, ainda, visitar as instalações do estabelecimento, observar limpeza, acomodações e equipamentos, em consonância com os critérios de segurança fixados pela Resolução CRM-PR nº 153/2007. Se desconfiar de algo, precisa comunicar ao órgão de classe.

 O CRM-PR recebe denúncias referentes à má prática médica e ações que venham a infringir o Código de Ética. Para registrar uma reclamação junto ao órgão é importante lembrar que ela não pode ser anônima e deve contar o maior número possível de documentos que comprovem o fato. As denúncias podem ser protocoladas pessoalmente na sede ou em uma das Delegacias Regionais da entidade, enviadas via e-mail para protocolo@crmpr.org.br (desde que assinadas e escaneadas) ou remessadas via Correios. Lembrando que casos que envolvam profissionais de outras áreas serão investigados pelos órgãos de classe responsáveis ou pela polícia federal (exercício ilegal da medicina, por exemplo).

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna