Funcionários de uma empresa terceirizada da Prefeitura, chamados para recolher um cachorro morto, tiveram um susto por volta das 10h da manhã de terça-feira (04). Descobriram que o mau cheiro que vinha de um matagal às margens do Rio Atuba, na Rua Mercedes Stresser, Bairro Alto, era do corpo de uma mulher em decomposição.
O cadáver estava enrolado em um saco plástico e tinha os pés e uma das mãos para fora. Segundo a polícia, os pés estavam amarrados. Moradores da região cogitaram ser de um travesti que estava desaparecido, mas o Instituto Médico-Legal, confirmou à tarde tratar-se de uma mulher.
Mato
A limpeza do local foi solicitada por Antônio Carlos da Silva. “Desde segunda pela manhã o cheiro começou a incomodar, limpamos o terreno e como não encontramos nada, resolvemos fazer alguma coisa”, disse. “O problema é que o mato está muito alto e como é comum encontrarmos animais mortos por aqui, não desconfiamos de nada”, completou Antônio.
Os moradores acreditavam que o corpo era do travesti, de aproximadamente 28 anos, que ficava sempre na ponte que une Curitiba e Pinhais e não é visto há uma semana. O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios.