Para diminuir o risco de contaminações por coronavírus no feriado de Corpus Christi, as prefeituras de Matinhos e Pontal do Paraná, no litoral do estado, farão bloqueios no acesso aos municípios.

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Pontal será radical: vai impedir a entrada de pessoas que não moram ou trabalham no município. Já Matinhos voltou atrás da decisão de também barrar quem não mora na cidade, que tinha sido tomada junto com Pontal. Agora, Matinho vai medir apenas medir a temperatura das pessoas de fora da cidade nas barreiras: quem estiver com febre, não vai entrar na cidade.

O objetivo é impedir cenas como no feriado do Dia do Trabalho, em maio, quando filas de carros se formaram nas rodovias de acesso às praias do Paraná em plena pandemia. No mesmo feriado, as Guardas Municipais e a Polícia Militar (PM) tiveram de reforçar o patrulhamento nas praias para que as pessoas respeitassem o isolamento social.

A restrição de acesso foi determinada por decretos municipais de cada uma das prefeituras. O bloqueio vale a partir de quarta-feira (10) e vai até domingo (14).

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O acesso a Pontal do Paraná estará impedido para não moradores com barreiras do Batalhão Rodoviário da PM na PR-407 e na PR-508, a rodovia Alexandra-Matinhos. Somente moradores, pessoas que trabalham nas duas cidades ou pacientes em casos de emergência terão acesso livre. Isso desde que sejam comprovadas tais condições. O horário do comércio nas duas cidades não terá mudança.

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Já em Matinhos, os turistas terão a temperatura medidas na entrada da cidade, incluindo no ferryboat que liga a cidade a Guaratuba.

Preocupação nas praias

Desde o início da pandemia do coronavírus no Paraná em março, as cidades litorâneas viraram um foco de preocupação as autoridades sanitárias justamente pela ida de pessoas de outras regiões durante o isolamento social.

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Em abril, o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus (DEM), chegou a fazer duras críticas ao desembargador José Maurício Pinto de Almeida, do Tribunal de Justiça, que havia emitido liminar derrubando os bloqueios às praias da cidade. Um dia após a decisão de liberar as praias, o desembargador voltou atrás e manteve o acesso bloqueado.


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