A primeira-dama de Curitiba, Margarita Sansone, estava internada no Hospital Marcelino Champagnat tratando Linfoma de Hodgkin – câncer que surge no sistema linfático. Hospitalizada desde o início de agosto, a morte de Margarita foi confirmada na tarde desta terça-feira (20).

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Conhecido como Linfoma ou Doença de Hodgkin, esse câncer surge nos linfonodos e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e nos vasos que conduzem essas células pelo corpo. Atinge, principalmente, a região do pescoço e a região do tórax.

Conforme informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse linfoma costuma se espalhar de forma ordenada. Ou seja, de um grupo de linfonodos para outro. A doença surge quando uma célula de defesa do corpo se transforma em uma célula maligna, capaz de fazer uma multiplicação descontrolada.

A célula maligna começa a produzir cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos. Se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo.

Sintomas da doença de Hodgkin

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O linfoma de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo e os sintomas dependem da localização. Por exemplo, caso se desenvolva em linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilha, formam-se ínguas indolores nesses locais.

Se a doença ocorre na região do tórax podem surgir tosse, falta de ar e dor torácica. Quando se apresenta na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e distensão abdominal.

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Além disso, de acordo com o INCA, outros sinais de alerta são febre, cansaço, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e coceira no corpo.

Como é o tratamento do linfoma de Hodgkin

Na maioria dos casos o linfoma de Hodgkin é uma doença curável quando tratado. O método clássico é a poliquimioterapia – quimioterapia com múltiplas drogas, com ou sem radioterapia associada.

A quantidade de ciclos de quimioterapia dependerá da avaliação do estádio inicial do tumor. Os pacientes podem ser classificados como portadores de doença localizada ou doença avançada.

Para os pacientes que sofrem recaídas, ou seja, retorno da doença, ou que não respondem ao tratamento inicial, as alternativas vão depender da forma inicial de tratamento. Além da poliquimioterapia, entre as opções também está o transplante de medula óssea.

Os pacientes devem ter acompanhamento médico e consultas periódicas após o tratamento.

É possível prevenir o câncer?

Não há uma forma efetiva de prevenção para o linfoma de Hodgkin. No entanto, em termos de ambiente de trabalho, operários da indústria de madeira, agricultores e outros profissionais expostos a agrotóxicos e solventes podem ter risco aumentado para a doença. 

Por isso, é indicada a substituição de agentes comprovadamente cancerígenos por outros materiais. A utilização de equipamentos de proteção individual adequados também auxiliam a minimizar os danos.

A detecção precoce do câncer pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos.

A doença pode aparecer em qualquer faixa etária. Entretanto, é mais comum ver casos entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Segundo o INCA, homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin do que as mulheres.

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