A chamada Marcha da Família Cristã pela Liberdade, que foi marcada para este sábado (15) em todo o Brasil, movimentou ruas de Curitiba. Desde às 9h, manifestantes se concentraram na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, para uma passeata com os pedidos pelo voto impresso e auditável, o fim de todos os lockdowns e a rejeição do projeto de lei que pretende liberar o plantio de maconha no país. Essas foram as pautas da marcha. Em Brasília, no Distrito Federal, deve-se somar à marcha uma manifestação de produtores rurais favoráveis ao governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).
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O próprio Jair Bolsonaro divulgou a manifestação em suas lives nas redes sociais e garantiu que iria participar do ato em Brasília, às 15h. “Formalmente, declaradamente, publicamente apoiamos o governo”, afirma o publicitário Lúcio Flávio Rocha, coordenador-nacional do Foro Conservador, uma das organizações por trás da manifestação.
Além de Bolsonaro, políticos como as deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP), além do presidente do PTB, Roberto Jefferson, declararam apoio à Marcha da Família. Em 1.º de maio, uma mobilização com bandeiras semelhantes levou manifestantes às ruas em todas as regiões do país.
Além de Curitiba, o Paraná terá manifestações em Londrina, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Arapongas. Atos serão realizados também em outras capitais como Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Teresina (PI) e Goiânia (GO).
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Na capital paranaense, as faixas dos participantes traziam mensagens como “Fora comunismo! Viva a democracia! Fora Renan! Viva Bolsonaro!” e “#EuAutorizoOPresidente”.
A primeira edição da Marcha da Família ocorreu em 11 de abril deste ano, e teve como principal objetivo a oposição a medidas restritivas adotadas pelos estados como estratégia para conter a propagação do coronavírus. Depois do evento, entretanto, houve uma divisão entre os organizadores.