Há quatro meses sem cobrança de pedágio nas rodovias do Anel de Integração do Paraná, os motoristas que circulam pelas rodovias do estado começam a lidar com problemas nas estradas que deixaram de contar com os serviços das concessionárias que as administravam até novembro do ano passado.
Um exemplo aconteceu na BR 376, na região de Ponta Grossa, nesta semana. Um buraco aberto na rodovia na noite de domingo (13) furou pneu ou entortou a roda de dezenas de veículos e só foi fechado por uma empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) no final da tarde de segunda-feira (14), quase 24 horas depois do início da ocorrência.
Embora tanto o DNIT, para as rodovias federais, quanto o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), para as rodovias estaduais, tenham contratado empresas para a manutenção de rodovias durante o período sem concessão (o novo leilão deverá ocorrer no final deste ano), o serviço não é imediato como no tempo em que as concessionárias eram responsáveis pelas estradas.
Ao contrário das concessionárias, que tinham que manter as rodovias sempre em plenas condições de uso, fazendo as interferências necessárias no momento em que qualquer mínima irregularidade fosse constatada, o contrato do DNIT com as empresas de manutenção é por ordem de serviço: ou seja, para fazer manutenção ou reparo após a identificação do problema e solicitação do serviço por parte do órgão público.