A madrugada de segunda-feira (09) foi de tensão em uma distribuidora próximo a refinaria de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. A tropa de choque da Polícia Militar (PM) precisou recorrer a bombas de gás lacrimogênio para que manifestantes golpistas liberassem as vias de acesso aos caminhões que estavam sendo impedidos de deixar o local com combustível. Quatro pessoas foram presas e ninguém saiu ferido. Vídeos mostram a articulação e o começo do ato, quando caminhões jogaram terra na entrada e saída de veículos.

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De acordo com informações da PM, os manifestantes chegaram nas proximidades da refinaria perto das 20h de domingo. Com a utilização de dois caminhões, eles jogaram uma enorme quantidade de terra na entrada da distribuidora.  Além disso, tiraram pedras do chão para fazer barreiras para impedir o acesso. Os ataques teriam por objetivo impedir o fornecimento de combustíveis à população.

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Com a chegada das autoridades, teve início uma negociação. Com o avançar das horas e sem perspectiva de liberação, a tropa de choque da PM utilizou bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para afastar as pessoas.

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Presos por desobediência

Duas pessoas foram presas por desobediência e, além deles, um casal que estava provocando pessoas que estavam no protesto também foi detido, sendo que o homem portava uma arma de fogo. Vários líderes do movimento foram identificados como também os veículos utilizados para uma possível investigação. Nesta manhã de segunda-feira (09), a movimentação era tranquila e os caminhões estavam transitando normalmente. Uma viatura da PRF se fazia presente no local.

Preocupação com os trabalhadores das refinarias

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) entrou em contato com o serviço de inteligência e segurança corporativa da Petrobrás; com o senador Jean Paul Prates, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da estatal;  e com órgãos federais da área de segurança pública, alertando para possíveis atos terroristas também em refinarias da Petrobrás em todo o país.

Em documento enviado neste domingo, (08), à Gerencia Executiva de Inteligência e Segurança Corporativa (ISC) da Petrobrás, a Federação manifesta preocupação com a segurança dos trabalhadores e da população e cobra medidas de segurança imediatas.

“Estes possíveis atos podem colocar em risco os ativos da Petrobras, a integridade física dos trabalhadores destas unidades assim como o entorno destes ativos e comprometer o fornecimento de combustíveis para a população. Neste sentido entendemos ser fundamental que a empresa se prepare e acione todos os meios necessários para garantir a segurança dos trabalhadores e das unidades produtivas da empresa e o abastecimento dos mercados”, alerta a FUP.

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