Convocados pelo ex-lutador do UFC e atleta de MMA Wanderlei Silva, manifestantes se reuniram no Centro Cívico, em Curitiba, no fim da tarde desta terça-feira (2) em um ato de amor à pátria e de apoio ao Brasil. O movimento começou entre frequentadores de academias da cidade, após o protesto antirracismo seguido de vandalismo do dia anterior e viralizou nas redes sociais com o compartilhamento do vídeo gravado pelo lutador. A manifestação que teve inicio por volta das 17h30, seguia ocupando ruas do Centro Cívico de forma pacífica por volta das 20h desta terça-feira. Ao todo, centenas de participantes estiveram presentes, mas não houve registro de confusões. A manifestação é acompanhada de perto por diversas equipes da Polícia Militar.
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O ato começou na Praça do Homem Nu e de lá, os manifestantes seguiram até o Palácio Iguaçu, onde uma nova bandeira foi hasteada na tarde desta terça-feira, em substituição à anterior, que foi queimada no fim do protesto de segunda-feira (1º). “Nosso símbolo foi detonado e a gente não concorda com isso. A bandeira é nosso manto sagrado”, afirmou Wanderlei Silva.
Nova bandeira
A nova bandeira do Brasil hasteada por determinação do governador Ratinho Junior (PSD) foi recolocada em frente ao Palácio Iguaçu. De acordo com o governo do Estado, o espaço do Pavilhão Nacional, como é chamado o local em ficam os mastros com as bandeiras do Brasil e do Paraná, precisou ser higienizado por conta de pichações. Além disso, o mecanismo que conduz o hasteamento também teve que ser consertado, já que havia sido danificado pelos vândalos. As bandeiras foram deixadas a meio mastro em sinal de luto oficial pelo falecimento de três servidores do Paraná.
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“Atos e manifestações ordeiras e pacíficas receberão suporte operacional da nossa Polícia Militar. Porém, vandalismo é crime e caso de polícia. Aqueles que porventura pensam em se aproveitar da situação para promover baderna, serão punidos pela força policial”, declarou Ratinho Junior.
Vandalismo
A manifestação contra o governo Bolsonaro e a favor do fim do racismo começou pacificamente, mas terminou em quebra-quebra na noite de segunda-feira. Oito pessoas foram presas por vandalismo e um policial ficou ferido. Segundo a Polícia Militar, o policial foi atingido por uma pedra no braço sem gravidade.
De acordo com a organização do evento, os atos de vandalismo foram registrados no fim da manifestação, quando os participantes já estavam se dispersando. A informação foi confirmada pela Polícia Militar. Além da bandeira queimada, prédios foram depredados na região do Centro Cívico.
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