A operação de corte de cabos em situação irregular de empresas de telefonia, TV e internet e retirada de postes clandestinos foi reiniciada nesta quinta-feira (10) pela Prefeitura de Curitiba e Copel. O trabalho continua sendo feita na Avenida Visconde de Guarapuava, entre as ruas Dr. Faivre e Desembargador Motta, e até sexta-feira (11) devem ser retirados nove postes e centenas de metros de fios e cabos que estão instalados com altura não compatível – a altura autorizada é 5 metros para região onde passam carros, 4,3 metros por onde passam pedestres e 3,5 no canteiro central da via.
Na semana passada, foi retirado o cabeamento de 14 postes na Avenida Visconde de Guarapuava, além de 13 postes, no canteiro central da avenida. Agora serão cortados cabos ainda no canteiro central e postes das laterais da via.
“Haverá corte de cabos que não têm altura definida em norma e também de cabos instalados em postes nos quais a Copel fez obras e as operadoras, mesmo sendo notificadas, não repassaram seus cabos para os postes novos”, informou o gestor de contratos de compartilhamento com empresas de telefonia, internet e TV por assinatura da Copel, João Zancanella.
Ele ressaltou que não haverá qualquer tipo de corte de energia na região, apenas os serviços de telefonia, TV a cabo e internet podem ser suspensos com o corte dos cabos. Se isso ocorrer, a orientação é para que o cliente entre em contato direto com a operadora de de telefonia, internet e TV por assinatura, solicitando a regularização do serviço.
Trânsito
Devido ao trabalho, estão sendo feitos bloqueios parciais no trânsito da Avenida Visconde Guarapuava, com ajuda de agentes da Setran e guardas municipais para disciplinar e orientar o tráfego de veículos. Para reduzir o impacto no trânsito, os trabalhos são realizados ente às 9h30 e 11h e 14h e 16h30, fora do horário de pico.
Trabalho continua
As próximas operações vão acontecer na Rua Carlos de Carvalho, porém ainda sem data definida. Somente na região central de Curitiba foram mapeados 75 postes em situação irregular, instalados sem projeto, alvará ou qualquer autorização de uso pela Copel ou Prefeitura de Curitiba. Eles foram considerados abandonados.