Mãe acusa policial militar por crime na Praça Rui Barbosa

A mãe de John Willian Correia dos Santos, o “Palito”, 19 anos, assassinado na tarde de quinta-feira na Praça Rui Barbosa, afirmou, em entrevista ao Paraná-Online, que o filho foi morto a mando de um policial militar do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). Albertina Pinto, 43 anos, esclareceu que seu filho residia na Rua Desembargador Westphalen com ela e a esposa dele, que está grávida.

Ela contou que, durante um ano e meio, manteve um relacionamento amoroso com o policial, que mora no mesmo prédio. O caso terminou em janeiro, quando a mulher do PM teria descoberto os amantes. Desde então, Albertina e o filho teriam recebido ameaças de morte.

“Ele queria provar para a mulher que não teve nada comigo. Fazia ameaças na frente do prédio e contratou um rapaz para me matar. Por sorte eu escapei. Há dez dias, ele avisou que ia dar um jeito no meu filho”, relatou a mulher, que está com medo de ser morta. Ela já tinha registrado queixa contra o policial.

Investigação

Albertina disse também que seu filho largou as drogas há um ano e meio e estava procurando emprego. Porém, segundo o superintendente do 1.º Distrito Policial (centro) Adolfo Rosevics, John foi preso na semana passada com uma pedra de crack e panfletos pornográficos.

Logo depois do crime, o cuidador de carros Marcos Antônio Ramos, 28, conhecido como “Veínho”, foi detido, mas negou o assassinato. “Ele estava tão bêbado que nem lembrava se tinha matado alguém. Disse que era amigo de ‘Palito’ e que discutiram, provavelmente por causa de mulher, durante bebedeira num bar”, relatou. Albertina será intimada a depor. O superintendente confirmou que o processo da queixa da mulher contra o policial já está no Juizado Especial.

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