Desde sábado (10), os ônibus do transporte público de Curitiba circulam com uma lotação maior durante a pandemia de coronavírus, mas ainda não total. A lotação máxima subiu para 70% da capacidade dos veículos e de até 50% na hora do embarque em terminais.
O acréscimo de 20% foi comunicado no decreto municipal 1350 de sexta-feira (9). O decreto é o mesmo que libera o funcionamento de cinemas, teatro, museus com até 50 pessoas. A cidade está em bandeira laranja, de alerta mas com flexibilizações no protocolo de prevenção ao novo coronavírus, desde 21 de setembro.
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No caso dos ônibus, a exigência que linhas expressas e linhas diretas saiam dos terminais obrigatoriamente com 50% da ocupação. Ao longo do trajeto, os ônibus não poderão ultrapassar 70%. O controle do número de passageiros será visual e feito por cobradores e motoristas, que têm câmeras para visualizar a entrada de passageiros nos veículos.
Segundo a Urbs, empresa que gerencia o transporte público de Curitiba, a frota está adequada à demanda diária de cerca de 350 mil passageiros. As linhas de maior demanda seguem operando com a tabela cheia e 100% da frota.
Desde julho, os ônibus saiam dos terminais obrigatoriamente com 30% da ocupação de passageiros e ao longo do trajeto, os ônibus não poderiam ultrapassar 50% de ocupação.
Grupo de risco
Apesar do aumento na lotação dos ônibus, passageiros dos grupos de risco (idosos, pessoas com enfermidades pré-existentes como diabetes, pressão alta, com doenças respiratórias, em tratamento de câncer, etc) só devem utilizar o sistema de transporte em caso real de necessidade e de preferência fora do horário de pico.
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Já a Coordenação da Região Metropolitana (Comec), órgão do governo estadual que administra o transporte público em 19 municípios da grande Curitiba, opera desde agosto opera no limite de 65% da lotação máxima.