A 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, agendou para os dias 5, 6 e 7 de agosto o interrogatório dos sete réus do julgamento do “Caso Daniel”, crime que chocou o país em outubro do ano passado. A decisão foi assinada pela juíza Luciani Regina Martins de Paula. Serão ouvidos o assassino confesso Edson Brittes, suas esposa Cristiana e a sua filha, Allana. Além deles serão ouvidos Eduardo da Silva, Ygor King, David Willian da Silva e Evellyn Brisola Perusso.

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Ainda não foi divulgada a ordem dos depoimentos, mas é sabido que a audiência terá início às 9h do dia 5 de agosto, uma segunda-feira, e pode ira até (mas não necessariamente) o dia 7. Diversas testemunhas que estiveram na festa de aniversário de Allana numa balada de Curitiba, assim como no “after” na casa dos Brittes, já foram ouvidas. Ali, na residência que fica em São José dos Pinhais, começaram as agressões que culminaram no bárbaro assassinato.

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Após esta etapa, a juíza ouvirá as alegações finais de defesa e acusa]ao para decidir se os acusados vão a júri popular ou não. Ela pode, inclusive, dar destino diferente aos acusados.

O caso

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Após a festa de aniversário de Allana, numa casa noturna de Curitiba, alguns convidados seguiram para a residência da família, na região metropolitana. Com praticamente todos os convidados alcoolizados, inclusive Daniel, que foi convidado, algumas versões diferentes da história foram contadas. O que se sabe é que ao flagrar Daniel deitado na cama de suas esposa (Cris), Edson passou a agredir o jogador com a ajuda de outros convidados e arrastou a vítima para o carro. Ele foi levado para um local ermo, numa estrada rural, apanhou mais, foi parcialmente degolado e teve o pênis arrancado.

Em depoimento à polícia, o Brittes confessou ter matado Daniel e alegou que o fez para proteger a esposa, que poderia ser estuprada por Daniel. A Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), no entanto, afirmam que não houve tentativa de estupro.

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Confira os acusados e os crimes pelos quais eles respondem:

Edison Brittes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e coação no curso do processo;
Cristiana Brittes: homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;
Allana Brittes: coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de adolescente;
David Willian da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;
Eduardo da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
Ygor King: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;
Evellyn Brisola Perusso (responde em liberdade): denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho.

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