A Urbs, empresa que administra o sistema de transporte público em Curitiba, obteve na Justiça do Trabalho, na noite desta terça-feira (14), liminar favorável para circulação de frota mínima nesta quarta-feira (15), dia de greve geral.
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A paralisação, que ocorre desde a madrugada, é contrária à reforma na Previdência, apresentada pelo governo federal. Além do transporte, outros setores aderiram à mobilização, como saúde, educação e coleta de lixo.
Inicialmente, a Urbs pedia 80% da frota circulando em horário de pico e 60% nos demais horários.Segundo a assessoria de imprensa da Urbs, a decisão da juíza Marlene Sugmatsu, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), determina a circulação de 50% dos ônibus em horário de pico (das 5h às 9 horas e das 17h às 20 horas) e 40% nos demais horários.
A multa diária para o descumprimento da medida foi fixada inicialmente em R$ 50 mil. Como a frota mínima não foi cumprida pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), que alega não ter sido notificado, uma nova liminar do TRT ampliou o valor da multa para R$ 100 mil por hora. Caso a paralisação continue, será analisada a possibilidade de realizar uma audiência de dissídio no tribunal.