A 1ª Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba, a pedido de uma ação pública do Ministério Público do Paraná, determinou o bloqueio de bens de uma ex-vereadora de Curitiba e de seu companheiro, no valor de R$ 1.141.192,56.
A ação foi ajuizada nesta terça-feira (19) e aponta diversos atos ilícitos que teriam sido cometidos pela então vereadora, com a ajuda do seu companheiro, como a contratação de funcionário “fantasma” e a prática de “rachadinha”. As investigações apontaram ainda que o companheiro da ex-parlamentar, sem ser servidor da Câmara, teria exercido na prática a função de chefe de gabinete.
LEIA TAMBÉM:
>> Uber lança corridas de moto em Curitiba; viagem sai até pela metade do preço
Segundo investigação, a ex-vereadora teria ameaçado assessores de exoneração caso não participassem da “rachadinha”, chegando a fazer reuniões nas quais – aproveitando-se do fato de ser guarda municipal e ter porte de arma – teria colocado um revólver sobre a mesa como gesto intimidatório.
A então vereadora chegou a ser presa pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPR, e responde também por processo penal pela possível prática dos crimes de concussão e peculato.
Na ação civil pública que gerou a decisão liminar de bloqueio de bens, o Ministério Público requer, no julgamento do mérito, a condenação dos requeridos às sanções previstas na Lei de Improbidade, como ressarcimento integral do dano causado ao erário, pagamento de multa, suspensão dos direitos políticos e perda da função pública.