Caso Tayná

Justiça aceita 16 denúncias contra policiais acusados de tortura

A juíza Aline Passos, da 1.ª Vara Criminal de Colombo, acatou denúncia contra 16 dos 21 suspeitos de torturar os quatro presos por matar Tayná Adriane da Silva, 14 anos. De acordo com o coordenador estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, Leonir Batisti, a juíza alegou conflito de competência.

Foram aceitas apenas as denúncia referentes aos 14 policiais civis da delegacia do Alto Maracanã, incluindo o delegado Silvan Pereira, de um ex-policial e de um policial militar. “A juíza entendeu que o processo deve ser desmembrado e que ela vai julgar somente os casos relacionados à comarca de Colombo. Por isso não acatou as denúncias dos quatro policiais civis de Araucária e de um de Campo Largo”, explica.

Tribunal

As denúncias referentes aos outros cinco suspeitos serão analisadas pelo Tribunal de Justiça do Paraná, nos próximos dias. Em relação ao andamento do processo das denúncias dos policiais de Alto Maracanã, o próximo passo da Justiça é intimar os suspeitos de tortura, que deverão apresentar a defesa por escrito.

Dos 15 policiais de Alto Maracanã que foram detidos, 13 permanecem presos e aguardam decisão da Justiça. Os 21 denunciados são suspeitos de torturar quatro suspeitos de, conforme apurações do primeiro inquérito, serem os responsáveis pela morte de Tayná, no fim de junho, em Colombo.

Homicídio

O delegado responsável pela investigação da morte de Tayná, Guilherme Rangel, tem até amanhã para entregar o segundo inquérito ao Ministério Público.

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