Éverson Vargas, acusado de matar a jovem Isabelly Cristine Domingos dos Santos, será julgado pelo Júri Popular em Pontal do Paraná no dia 24 de outubro deste ano, às 9 horas. A data foi divulgada pela equipe de advogados que representa a família da jovem.

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Em nota, o escritório Elias Mattar Assad e Advogados Associado disse que aguarda a condenação máxima do réu. “A perspectiva da acusação é pela condenação máxima do acusado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e porte ilegal de arma de fogo”.

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O júri será realizado no Auditório Primavera e presidido pela Juíza de Direito Cristiane Dias Bonfim Godinho.

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“Nós iremos verificar se os advogados de acusação realmente fizeram por onde, ter nos autos, toda a documentação, tudo que se fez de prova por parte do estado. Se tudo estiver correto, o julgamento irá sair. Do contrário iremos continuar insistindo para que nada fique debaixo do tapete. Éverson terá o apenamento adequado a sua conduta, nada mais e nada menos. Eu advirto aos advogados da assistência de acusação: teremos um júri muito duro, muito difícil”, disse o advogado Claudio Dalledone, que defende Éverson Vargas.

Relembre o caso

A jovem Isabelly tinha 14 anos quando foi baleada na cabeça. Ela voltava de um de seus trabalhos no Litoral quando foi atingida por um tiro. No boletim de ocorrência, que foi registrado logo após o fato, informou que um desentendimento no trânsito teria sido o motivo dos disparos. A confusão aconteceu na PR-412 e os atiradores estariam num Citroën Xsara Picasso.

Segundo a polícia, Isabelly estava no banco de trás do carro, junto com a mãe. Na parte da frente estavam seu pai e Hebert Luiz de Félix, amigo do pai que dirigia o veículo. Em depoimento à Polícia Civil, Félix disse que foi fechado por um carro pouco antes do crime. 

Com a adolescente ferida, a família seguiu até um ponto no balneário de Ipanema, onde encontrou uma viatura da PM e pediu socorro. Isabelly foi levada ao Pronto Socorro em Pontal do Paraná e depois encaminhada ao Hospital Regional do Litoral, que fica em Paranaguá, onde os médicos constataram a morte cerebral.

No primeiro momento, os irmãos Cleverson Vargas e Éverton Vargas foram presos. No entanto, Cleverson após cumprir 10 meses de detenção, foi liberado pela Justiça e vai responder por embriaguez ao volante. Já Everton segue em prisão domiciliar em Curitiba enquanto aguarda o julgamento.

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