Brincar com terra, modelar, fazer bonecos e animais de lama, pequenas esculturas de argila na escola. Relembrar momentos da infância, de imaginação solta, traz uma certa nostalgia. O pequeno Jonas – na época com seis anos- fez com que a brincadeira virasse sua profissão anos mais tarde. Atualmente, Jonas garante também a diversão de toda uma garotada construindo esculturas gigantes de dinossauros.

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Incentivado por professores e pela família, Jonas Lima Corrêa, natural da cidade de Pinhalão, noroeste do Paraná, se tornou num amante da arte de esculpir. Hoje com 59 anos, Corrêa é escultor profissional e já conta com diversos trabalhos pelo país. Seu trabalho mais recente são as esculturas do Parque dos Dinossauros, que têm sido a grande atração em Curitiba e região metropolitana.

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“Nasci em Pinhalão, mas cresci no Capão da Imbuia. Minha infância foi de muitas mudanças, meu pai não parava. Fui pra Brasília, voltei para Curitiba, aí fui para Cuiabá e desenvolvi minha arte lá também. Voltei para Curitiba faz 25 anos e continuo com meu trabalho. É uma mistura de culturas e jogamos isso para cima dos dinossauros. O povo ama esse trabalho”, menciona.

Trabalho árduo!

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A produção não para e é trabalho intenso. Para confeccionar os dinossauros, Jonas Corrêa conta com uma equipe de pelo menos quatro pessoas. Já para o transporte, aí já passa para ao menos 10 colaboradores. A logística de transporte precisa ser feita em uma carreta de 18 metros, e geralmente, mais do que uma viagem. São dias e noites para esculpir novas peças e entregar a tempo para os dias de exposições.

“Para se ter uma ideia, desde o estudo até a criação dos animaizinhos, em uma escultura média, pode demorar até três semanas. Após isso, vem a tiragem do molde, montagem e pintura, chega em pelo menos 40 dias, mas para os gigantes de 10 metros, pode chegar até seis meses”, revela.

Nostalgia

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Relembrar o tempo de infância, de quando e como tudo começou, trouxe à tona as emoções e nostalgia ao escultor paranaense, que contou como surgiu a paixão pela arte de modelar com argila e das pessoas que lhe ajudaram quando mais novo.

“Esse trabalho desenvolvi desde criança, na minha época não havia material sobre dinossauros, havia curiosidade, e quando a professora pediu para que eu fizesse a pesquisa, me encantei, principalmente pela ausência de material, fiz os primeiros e hoje desenvolvo eles em grande escala. Eu quis criar um mix dos dinossauros antigos com as leituras antigas e atuais e desenvolvi esse trabalho com exposição que levo aos parques das cidades”, comenta, Jonas.

Para garantir a própria diversão na infância, Corrêa conta que ajudava seus pais e irmãos a cavarem poços, mas a limpeza era por sua conta, e claro, só para poder separar a argila e montar suas miniaturas. Incentivado pelos pais e seus irmãos, ele também já tinha até alguns clientes pela cidade. E não eram quaisquer clientes, não. De empresário, professora e artista plástica a escritores renomados, eram apenas algumas de sua clientela.

“No centro, algumas pessoas compravam minha arte quando criança. Seu Raul da Eletrolândia, o Jamil Snegue, grande escritor curitibano, me incentivavam, assim como outros professores, como a Ligia Borba, o Elvo Benito, entre outros que sempre me apoiavam na época do Colégio Estadual do Paraná. Pra mim, era uma mistura entre responsabilidade e diversão”, detalha o escultor.

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Satisfação

Para o artista plástico, ver seu trabalho reconhecido é a certeza de que está no caminho certo para perpetuar a história para as próximas gerações. “Extremamente satisfatório ver o brilho no olho da criançada, e saber que eles vão perpetuar este sonho e o imaginário no futuro. Ver o brilho no olhar deles, não ficará esquecido”, afirma.

“Me identifico com as crianças, porque faço pra eles justamente o que eu gostaria de ter quando eu era criança, a gente não podia tocar em nada, no Passeio Público a gente podia tocar nas esculturas, era a nossa Disneylândia. Eu lembro da minha infância quando vejo essas crianças subindo, brincando, ver elas se divertindo como eu não pude me divertir na minha época”, diz Corrêa.

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Parque dos Dinossauros

Uma aventura para toda a criançada e até mesmo para os adultos. O Parque Jonas Corrêa ou simplesmente Parque dos Dinossauros localizado em Quatro Barras e no meio da Mata Atlântica, traz um mundo jurássico repleto de aventuras.

O local também tem uma área lúdica de paleontologia de escavação na areia, com fósseis de argila em exposição na parede e até fósseis reais.

No domingo, a visitação é garantida para todo o público. Para quem deseja visitar o parque durante a semana, é necessário agendar, uma vez que o parque fecha durante as exposições nos parques.

Exposição

Os dinossauros invadiram o Parque Cachoeira em Araucária, região metropolitana de Curitiba. A exposição do Parque dos Dinossauros segue até esta segunda-feira (1º). Mas para saber onde mais a exposição vai passar, basta ficar de olho no Instagram do Parque Jonas Corrêa.

Serviço

Quem desejar contratar os serviços do artista e escultor Jonas Corrêa, pode entrar em contato pelo telefone (41) 99511-9006 (WhatsApp).

Conheça mais sobre o parque no Instagram: @parque_jonascorrea

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