Enquanto namorava, na tarde ensolarada desta sexta-feira (31), Airos Roger Ribeiro, 23 anos, foi surpreendido por seu assassino. Ele estava na casa da companheira, na Rua Apóstolo Pedro, Cristo Rei, em Campo Largo, quando um encapuzado subiu a rua e chegou ao quintal atirando. Airos era investigado por homicídio e tinha passagens pela polícia por outros crimes.
Airos tentou fugir e deu a volta na residência, mas foi baleado, tropeçou em uma lixeira e correu para uma chácara no fim da rua. Tentou fugir para o matagal descendo um barranco de terra de aproximadamente 30 metros, mas rolou e chegou ao fundo de vale sem vida.
De acordo com a perícia do Instituto de Criminalística, um único disparo atingiu o peito do jovem e foi suficiente para matá-lo. Os peritos disseram que a corrida na tentativa de se salvar apenas acelerou sua morte, com perda de sangue mais rápida. Testemunhas comentaram com a Polícia Militar que o assassino desceu a rua apressado e entrou em um carro na esquina, que saiu cantando os pneus.
Ficha
A namorada do rapaz, que morava no Jardim Itaqui, conversou com os PMs e o conteúdo do depoimento foi passado para a Polícia Civil. A principal linha de investigação aponta acerto de contas, pelo envolvimento de Airos com a criminalidade.
Ele respondia a vários processos, um deles pelo homicídio de um comparsa. Os demais eram por roubo, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e tentativa de homicídio contra um policial militar aposentado. A última vez que tinha sido preso foi em 28 de janeiro, quando foi detido com um Clio roubado.
