Evellyn Brisola Perusso, de 20 anos, uma das rés do caso do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, assassinado em outubro de 2018 em uma festa na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais, região de Curitiba, foi presa com 3 kg de maconha na noite de quinta-feira (6). O flagrante foi em uma abordagem da Polícia Militar (PM).

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A droga estaria numa bolsa e, segundo a PM, a jovem a entregaria em um condomínio por encomenda de amigos. A abordagem foi feita no bairro Fazendinha, em Curitiba, por uma equipe da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone). Ela foi encaminhada à Central de Flagrantes da Polícia Civil.

De acordo com a PM, após a prisão, a equipe da Rone foi até os endereços onde, segundo indicação da jovem, ela teria recebido a droga e, na sequência, onde seria entregue. Ninguém foi encontrado nos dois locais.

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Evellyn Perusso ainda é ré no caso Daniel, mas está com o processo suspenso. Ela responde por denúncia caluniosa e falso testemunho, mas recebeu da Justiça o benefício de suspensão da pena em troca de serviços comunitários. Com a prisão por porte de drogas, o processo deve ser revisto.

Ela foi denunciada pelo Ministério Público por denunciação caluniosa ao dar um falso testemunho à polícia de que um outro jovem estaria na cena do crime no momento da morte de Daniel. Este jovem chegou a ser preso, porém a história foi desmentida pelas investigações. O rapaz passou de investigado a testemunha do caso.

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Em nota, o advogado de Evellyn, Luís Zagonel, informa que prefere não se manifestar neste momento por ainda não ter todas as circunstâncias da prisão de sua cliente.


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