O auxiliar de produção José Guilherme da Silva, 22 anos, chegava para trabalhar por volta das 7h40, no início da Avenida Santa Terezinha, no bairro de mesmo nome, próximo à Estrada da Ribeira, em Colombo, quando foi assassinado.
Alguns colegas de João Guilherme chegavam para trabalhar e viram quando dois rapazes, um a pé e outro de bicicleta, se aproximaram da vítima e atiraram. O auxiliar de produção caiu na rua, bem em frente ao portão da empresa, ferido na cabeça.
Heitor Mees, gerente da fábrica de produtos de borracha, diz que escutou os dois estampidos. Estava nos fundos do barracão e achou que fossem pedras sendo arremessadas na porta de aço, como acontece de vez em quando. Ms quando foi olhar, já encontrou o funcionário morto na rua de chão.
O gerente contou que João Guilherme trabalhava numa máquina difícil de manusear e, por isto, não conseguia encontrar facilmente um funcionário para trabalhar naquela função.
Mesmo sendo difícil, João Guilherme manuseava tão facilmente o aparelho, que fazia isto ao mesmo tempo em que manuseava seu celular pessoal a todo instante, trocando mensagens, ouvindo músicas e fazendo ligações utilizando o fone de ouvido.
Na imaginação de Heitor, o funcionário gostava de namorar e devia estar falando sempre com mulheres. “Aquele aparelho deve ter alguma informação sobre o que aconteceu com ele”, acredita o gerente.