Itália empata e frustra colônia de Santa Felicidade

Avanti Azzurra. Esse era o grito que mais se ouvia ontem na vinícola Durigan, no bairro italiano de Santa Felicidade, em Curitiba. O local virou ponto de encontro de imigrantes e descendentes de italianos para assistir aos jogos da Itália na Copa do Mundo. Na partida de ontem, os italianos empataram com o Paraguai pelo marcador de 1 a 1.

Como não poderia deixar de ser, a vinícola estava decorada com bandeiras, camisas, grupo folclórico e tudo mais para lembrar aos presentes que estavam em um cantinho do país europeu em pleno Brasil.

O gerente da vinícola, Gerson Luiz Miola, conta que essa reunião começou na Copa da França, em 1998 e que, desde então, não parou mais. “Esse encontro virou uma festa da nossa comunidade. Quando a Itália joga, todo mundo para o que está fazendo, inclusive o trabalho, e acompanha os jogos. Hoje (ontem) fizemos um almoço para servir de aquecimento para a partida e reunimos umas 150 pessoas”, garante.

Para as amigas Andrea e Adriana Zaneti, Mariana Oliveira e Vanessa Medeiros, que fazem parte do grupo folclórico Giardino D’Amuri, valeu a pena deixar outros compromissos para poder assistir a partida. “A festa aqui é bem legal. Valeu desmarcar o que a gente tinha para o mesmo horário e poder participar deste evento”, contam.

Outros países

Além de italianos e alemães, os imigrantes e descendentes de espanhóis e portugueses também contam com um espaço para poder acompanhar as partidas de seus países em Curitiba. O proprietário do Bar Madrid, Romias Alexandro Guancino, revela que um grupo de 25 pessoas reservou lugares no seu estabelecimento.

“Embora já conte com uma decoração típica espanhola, estou fazendo todo o possível para que esse pessoal sinta-se como se estivesse na Espanha. Vai ter até um grupo de dança flamenca se apresentando no intervalo e no final do jogo”, diz.

O proprietário da Mercearia do Português, Ricardo Terçarolli, conta que não quis fazer uma decoração específica para a Copa. Porém, ele garante que o bar vai funcionar nos jogos de Portugal. “Se Portugal passar de fase, pretendo fazer algo especial. Por enquanto, não vou fazer nada”, salienta.

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