Se o frio do último fim de semana já foi demais para você, não se preocupe: ele não deve ser regra durante o inverno deste ano no Paraná. De acordo com o Climatempo, a previsão é de que a estação, que vai das 13h24 do dia 21 de junho até as 17h02 do dia 22 de setembro de 2017, seja menos rigorosa do que em 2016, porém, mais úmida durante os meses de julho e agosto.

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Conforme a empresa, a menor intensidade do frio se deverá ao período de total “neutralidade” em relação aos fenômenos El Niño e La Niña. “Isso faz com que a frequência e a força das frentes frias não seja tão intensa quanto em 2016”, explicou o meteorologista Alexandre Nascimento em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (12).

Isso significa que as temperaturas mínimas devem se manter mais altas do que a média para o período. No Sul do estado e em Curitiba, essa média é de 5°C a 7°C, enquanto no Norte é de aproximadamente 12°C. As máximas, que ficam em torno de 15°C, em média, no sul e na capital, devem se manter na média nestas regiões. No Norte, os termômetros podem marcar temperaturas mais altas do que o esperado para o período.

Geada

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Segundo Nascimento, mesmo com a perspectiva de um inverno um pouco “mais quente”, haverá episódios de frio mais intenso e, eventualmente, condições para formação de geada, principalmente nas áreas mais altas, como na região de Curitiba.

Chuva

Mesmo que o inverno seja mais seco do que o verão, para todo o Sul do país, a expectativa é de que haja muitas chuvas entre os meses de julho e agosto. “Essa chuva não deve ser tão intensa quanto no fim de maio e começo de junho em volume, e vamos até ter mais espaço entre duas frentes frias”, disse o meteorologista do Climatempo. Ainda assim, a frequência das precipitações fará com que haja risco para cheias e enchentes.

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A partir de setembro, a Região Sul entrará no mesmo ritmo que o restante do país e terá menos chuvas. O mês deve ser mais seco do que o normal em todo o Brasil e a primavera, que no ano passado teve temperaturas mais restritas, deve começar mais quente.