A modelo e influenciadora digital Cássia Vialli Martins, acusada de ser a responsável pela morte do motoboy Jheykson Roger Medeiros, de 36 anos, foi indiciada por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar), omissão de socorro e por fugir do local do acidente. O inquérito foi concluído pela Polícia Civil (PCPR) na sexta-feira (30).
O motoboy Jheykson foi atingido no dia 3 de setembro por uma caminhonete que trafegava na contramão da Rua Paulo Setúbal, no bairro Boqueirão, em Curitiba. A motorista era a modelo, que saiu de um bar pouco antes da batida. Em seguida, ela entrou em um outro veículo e deixou o local do acidente.
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De acordo com o relatório da PCPR, a modelo tinha na consumação do bar o pedido de três caipirinhas de vinho momentos antes do acidente.
“Quando ela optou por prosseguir com sua conduta de dirigir na contramão, mesmo tendo ingerido bebida alcoólica, teve a opção de parar o veículo, já que foi alertada que estava na contramão, mas continuou assumindo o risco de produzir o resultado morte. […] E ao colidir com o motoqueiro, ignorou se a vítima agonizava em baixo da roda de sua caminhonete e deixou o local na primeira oportunidade, desprezando se a vítima precisava de assistência ou se lutava pela vida”, diz um trecho do relatório publicado pelo portal G1 Paraná.
Um atestado médico declarado no documento informa que a modelo faz tratamento psiquiátrico com medicações que podem ter efeitos diversos se misturadas com álcool.
E aí, Cassia Vialli?
Ao portal G1 Paraná, a defesa da modelo disse que discorda do relatório da PCPR pelo indiciamento de homicídio doloso.
Quase 50 mil seguidores no Instagram
Em seu perfil no Instagram, Cassia Vialli tinha, até a manhã deste sábado (1º) 48,7 mil seguidores. Dias após o acidente fatal, a influencer chegou a postar um vídeo na rede social falando que “aceitava as consequências” dos seus atos. Relembre aqui a postagem!
Protesto
Na tarde do dia 4 de setembro, familiares e amigos da família de Jheykson Roger Medeiros pediram justiça em um protesto realizado no Boqueirão. Eles se reuniram em frente do estabelecimento onde a modelo esteve antes do acidente.
Houve caminhada simbólica saindo da casa do pai de Roger Medeiros até o local do protesto. Faixas pedindo justiça foram erguidas por volta das 16h30.