Tá caro!

Inflação tem alta em Curitiba. Vilões estão na casa e no prato dos curitibanos

Foto: Arquivo/Marcelo Andrade/Gazeta do Povo.

A alta de preços na região metropolitana de Curitiba foi a menor desde setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, os preços aumentaram, em média, 0,62%, de acordo com o IPCA-15, uma prévia da inflação oficial. Em janeiro, a cesta básica em Curitiba registrou uma alta de 17%, segundo dados do Dieese.

Os produtos e serviços que mais aumentaram de preço no primeiro mês do ano são aqueles relacionados à habitação (+1,88%), artigos de residência (+1,51%), alimentação e bebidas (+1,18%).

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No item habitação, os serviços que aumentaram mais foram os combustíveis e a energia (4,01%). Já no item artigos de residência, a alta nos preços foi impulsionada pelos artigos de cama, mesa e banho (+2,49%), consertos e manutenção (+1,86%), eletrodomésticos e equipamentos (1,73%).

Pelo quinto mês seguido, os alimentos e bebidas tiveram uma alta superior a 1%. Mas o ritmo dos aumentos vem perdendo força desde novembro. Desta vez quem puxou a alta foram as frutas (+7,74%); os tubérculos, raízes e legumes (+3,46%); aves e ovos (+2,20%); açúcares e derivados (+1,85%) e farinhas, féculas e massas (+ 1,33%).

O tradicional prato do brasileiro, o arroz com feijão, continua pesando no bolso do morador da região metropolitana de Curitiba. O arroz até deu um refresco: o preço do produto encolheu, em média, 0,86%. Mas o preço do feijão continua pressionado. Em janeiro, aumentou 4,2%, segundo o IBGE.

No acumulado dos últimos 12 meses, o arroz acumula uma alta de 71,28% para o consumidor e o feijão preto, 54,54%.

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