A inflação em Curitiba está desacelerando mais do que no resto do país. Nos primeiros dois meses do ano, segundo o IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na capital paranaense foi de 1,56%, o segundo menor do país, atrás apenas de Vitória (ES), e bem abaixo dos 2,18% registrados na média do país. Em fevereiro, a inflação em Curitiba foi de 0,83%, abaixo da média nacional de 0,9%.

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Em fevereiro, Curitiba deixou a posição de líder nacional na inflação acumulada em 12 meses. Há vários meses a capital figurava nessa colocação porque o índice de preços refletia a alta no custo da energia elétrica e o aumento do ICMS sobre milhares de itens, que começou a valer no primeiro semestre de 2015.

Assim como no resto do país, o grupo de preços com maior alta registrada em Curitiba em fevereiro foi no grupo educação – uma inflação de 6,79% que reflete a correção nas mensalidades escolares. Houve também uma aceleração nos preços de transporte, que tiveram alta de 1,13% devido ao reajuste da tarifa de ônibus – o valor cobrado dos passageiros subiu 12% em fevereiro, para R$ 3,70.

O arrefecimento da crise energética, que permitiu uma redução no custo da bandeira tarifária – uma cobrança extraordinária que compensa o uso de termelétricas no país – já teve um efeito deflacionário. No mês passado, o grupo habitação teve uma redução de preços de 0,54% – a energia elétrica residencial registrou queda de 2,32%.

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Individualmente, itens de alimentação foram os que tiveram maior alta em fevereiro na cidade: cenoura (31,75%), brócolis (23,02%) e repolho (20,14%).