A mãe do fotógrafo André Muniz Fritóli, morto por um policial federal em um posto de gasolina no último domingo (1º), não conseguiu prestar depoimento sobre o caso na delegacia que investiga o crime, em Curitiba. Muito abalada e aos prantos, Greyce Fritóli foi liberada do depoimento que daria na última sexta-feira (6).

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O filho de Greyce foi baleado na cabeça, quando comia em uma loja de conveniência de um posto de gasolina no bairro Cristo Rei. Gritos de “Meu menino, meu menino. Levaram meu menino” puderam ser ouvidos nos corredores da delegacia.

O advogado Elias Mattar Assad, responsável pela defesa da família, classifica o crime como “terrorismo” por parte do policial federal Ronaldo Massuia, que permanece preso desde a segunda-feira (2). Massuia chegou ao posto com o carro oficial da PF e usou a arma da corporação para cometer o crime.

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“Foram escolhidas aleatoriamente. Eu não tenho outro exemplo que não como uma cena de terrorismo. Não há nenhuma justificativa para este ato”, afirmou o defensor da família Fritóli, em entrevista ao portal G1. Além do fotógrafo, outras três pessoas ficaram feridas no ataque.

Responsável pelo caso, o delegado Wallace de Oliveira Britto acredita que o autor dos disparos sabia o que estava fazendo quando abriu fogo contra as quatro vítimas. “A motivação foi ego exacerbado, talvez potencializado pelo uso de bebida, talvez não tenha controle emocional, o que é totalmente diferente de insanidade mental. Ao nosso ver ele tinha consciência do que ele estava fazendo”, ressaltou o delegado.

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A Polícia Civil segue em investigações. Treze pessoas já foram ouvidas, entre vítimas e testemunhas.

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