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Três caminhões do Corpo de Bombeiros atuam para conter o incêndio em um prédio histórico no Centro de Curitiba. O edifício, localizado na Rua Paula Gomes, abriga diversas residências e um atelier de artes plásticas. O incêndio em Curitiba começou por volta das 13h30 desta quarta-feira (15).
Segundo moradores, o fogo começou no apartamento superior de frente para a rua, onde um homem mora sozinho. Ao perceber as chamas, ele tentou apagá-las, mas não conseguiu, pois o fogo se alastrou rapidamente.
Segundo a artista plástica Tutti, que mora no andar de baixo, o barulho foi muito alto e o calor, insuportável. Ela ainda tentou pegar algumas coisas em casa como documentos, mas precisou deixar tudo para trás e se proteger. “Eu vou perder tudo. Meus gatos estão dentro de casa e todo o meu trabalho artístico está lá”, contou a moradora, dona do atelier.
Quem mora no prédio ao lado também levou um grande susto e precisou sair de casa. “Eu senti um cheiro de fumaça muito forte e o apartamento foi ficando quente. Então, só deu tempo de eu pegar meus dois filhos de sete e três anos e ir em direção à porta quando ouvi as janelas quebrando por causa das telhas que eram arremessadas com o fogo. Foi assustador”, contou Andiara Porto.
Trabalho ágil
Segundo a capitã Franciane, do Corpo de Bombeiros, o prédio onde ocorreu o incêndio foi evacuado rapidamente e não deixou vítimas em estado grave. “Apenas o morador da residência onde começou o fogo teve queimaduras leves e foi atendido pelo Siate”. Ele foi identificado como Joarez da Costa, de 70 anos, e encaminhado ao Hospital Evangélico.
Ainda segundo a capitã, o fogo destruiu a parte superior do edifício, mas o térreo foi salvo devido à agilidade da equipe. “Além disso, também encontramos os três gatinhos de uma moradora”.
Testemunhas afirmaram que o incêndio começou devido a uma panela esquecida no fogo, mas essa informação não foi confirmada pela capitã. “O que posso dizer é que esse é um motivo comum que encontramos, já que, muitas vezes, a pessoa deixa a panela no fogo, sai, e não consegue voltar a tempo. Então, fica o conselho para evitar incêndios”, finaliza Franciane.
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