A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que foi palco no último final de semana por de um protesto contra racismo liderado pelo vereador de Curitiba Renato Freitas (PT), não receberá nenhuma celebração especial neste sábado (12). A paróquia confirmou à Gazeta do Povo que haverá apenas a realização da santa missa às 17 horas, como é feito todas as semanas, e não um ato pela paz, como chegou a ser divulgado anteriormente.

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A mudança na programação foi confirmada à reportagem pela Arquidiocese de Curitiba. A nova orientação do arcebispo Dom José Antonio Peruzzo é que em todas as comunidades do território arquidiocesano sejam celebradas missas pela paz. A única exceção é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Largo da Ordem, onde a programação litúrgica deve seguir sem alterações.

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Segundo a assessoria de comunicação da Arquidiocese, a mudança é vista não como um recuo, mas como uma ampliação do entendimento anterior, uma vez que a orientação – não obrigatória – de realizar celebrações pela paz se estende agora a todas as paróquias, capelanias e igrejas reitorais. Sobre o cancelamento do ato na igreja, a assessoria informou apenas que “o momento não é o mais propício, uma vez que os ânimos ainda seguem muito exaltados sobre o que ocorreu por lá”.

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Apesar dessa avaliação sobre o atual momento, a Arquidiocese não informou sobre planos futuros para realizar alguma celebração diferenciada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

Relembre o caso

Renato Freitas reafirmou que a manifestação foi convocada por diversos movimentos sociais, entre eles a Associação dos Imigrantes Africanos no Brasil, e que, naquele dia, atos semelhantes ocorreram em todo o país em protesto contra o assassinato do congolês Moïse Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, no Rio de Janeiro.

Citando o depoimento do padre Luiz Haas, daquela igreja, à emissora de TV RPC, o vereador reafirmou que a missa já havia terminado quando “a manifestação, de forma espontânea, as pessoas ali entenderam que passar a mensagem da valorização da vida dentro da igreja seria adequado”.

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