O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) começa a testar a vacina chinesa CoronaVac sexta-feira (7). A vacina está sendo testada em profissionais de saúde de todo o país expostos ao coronavírus. No HC de Curitiba, 852 voluntários foram selecionados para receber o teste da imunização – metade vai receber a vacina e metade um placebo, substância sem efeito.

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A vacina, trazida ao Brasil a partir de um acordo entre o laboratório chinês Sinovac-Biotech e o Instituto Butantan do governo de São Paulo, começou a ser aplicada quarta-feira (5) na Univesidade de Brasília (UnB). Nesta quinta-feira (6), os inscritos do Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp) começam a receber a dose. Na sexta, além do HC da UFPR, os testes começam na Faculdade de Medicina de São José dos Rio Preto (SP). Já no sábado (8), será vez do Hospital São Lucas, da Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre.

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Até esta quinta, cinco centros de pesquisa já estão testando a vacina chinesa. O Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) foi o primeiro a aplicar a CoronaVac no dia 21 de julho. Na quinta-feira (30) e na sexta-feira (31), os testes começaram em outros centros paulistas: o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

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Ao todo, 12 núcleos científicos foram selecionados para a terceira e última fase de ensaios clínicos do imunizante. O cronograma para início da aplicação das vacinas nos dois últimos centros – o Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro – deverão ser anunciados em breve.

Testes

Os testes com a CoronaVac serão realizados em 9 mil voluntários. Apenas profissionais da saúde que ainda não tiveram a doença e que atuam com pacientes com a covid-19 poderão participar dos testes.

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Para atender aos critérios, esses profissionais da saúde não poderão ter outras doenças e nem estarem em fase de testes para outras vacinas. As voluntárias mulheres também não poderão estar grávidas.

A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias. Caso seja comprovado o sucesso da vacina, ela começará a ser produzida pelo Instituto Butantan.


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