Hospital abandonado incomoda população

Onde antes funcionava um grande centro de saúde, hoje existe um imóvel abandonado, que se transformou em reduto de andarilhos e usuários de drogas. O prédio do antigo hospital e maternidade Santa Felicidade, no bairro de mesmo nome, em Curitiba, atualmente pertence à Sociedade Evangélica Beneficente, mantenedora do Hospital Evangélico.

Porém, está com sua fachada pichada, janelas quebradas e portões mantidos abertos, permitindo livre acesso de todos. A situação do imóvel vem incomodando moradores e pessoas que trabalham em áreas próximas.

“É grande o número de desocupados que frequentam o imóvel. Dentro do prédio, utilizam drogas, dormem, fazem bagunça ou mexem com as mulheres que passam na rua. Muita gente acredita que estas pessoas são responsáveis por alguns furtos que têm ocorrido na região”, diz o porteiro de um condomínio vizinho ao antigo hospital, Adilson Alves de Lima.

A empregada doméstica Maria José, que trabalha em uma casa próxima do imóvel abandonado, conta que sua patroa sempre reclama da situação instalada no local.

“Ela já viu diversas vezes pessoas circulando nos andares de cima do prédio e dormindo em frente aos portões. Eu mesma, quando saio tarde do serviço, fico com medo de passar em frente ao prédio. Nunca se sabe que tipo de pessoa pode haver lá dentro”, afirma.

Outro problema é o lixo levado pelos andarilhos para dentro e para a frente do imóvel. A situação é denunciada pela faxineira Carmelita da Silva. “Muito lixo é deixado no prédio, o que faz com que a situação do local fique ainda pior e comprometa a imagem da região de Santa Felicidade. Há algum tempo, foi feito um abaixo-assinado entre moradores pedindo providências em relação ao imóvel, mas nada foi feito”, comenta.

Proprietária

A Sociedade Evangélica Beneficente, através de sua assessoria de imprensa, informa que os portões que dão acesso ao prédio do antigo hospital Santa Felicidade já foram fechados várias vezes.

Porém, tempos após o fechamento, são arrombados novamente. Com o intuito de evitar o acesso de pessoas, a Sociedade pretende colocar alarme no local e, para isto, está aguardando a instalação de um poste por parte da Copel.

Quanto ao destino que será dado ao imóvel, a assessoria comenta que existem planos de investimentos, mas que atualmente faltam recursos para que os mesmos aconteçam.

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