Um planejamento na distribuição de mudas de flores produzidas no Horto Municipal do Guabirotuba, que começou a ser colocado em prática em 2013, resultou na otimização do processo, diminuição no índice de perda e a consequente economia para a Prefeitura de Curitiba.

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“A economia anual chega a R$ 500 mil”, informa a diretora do departamento de Produção Vegetal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Erica Mielke, responsável pelo Horto. Segundo Erica, a perda de mudas hoje não chega a 2%, índice considerado excelente.

Com capacidade para produzir 6 milhões de mudas a cada ano, o Horto Municipal diminuiu no ano passado a produção para 300 mil mudas mensais. “Hoje temos um planejamento e sabemos exatamente para onde vai cada muda, cada lote, evitando as perdas que eram exageradas”, diz Erica.

No mês de novembro de 2013, por exemplo, o Jardim Botânico, os parques e as praças de Curitiba ficaram com 260 mil mudas. As floreiras espalhadas pela cidade receberam 8 mil unidades, outros órgãos municipais ganharam 12 mil flores e, para órgãos do Estado e União foram destinadas 2,4 mil mudas.

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Linha de produção

Atualmente, o Horto Municipal está repleto de mudas de flores típicas de verão, que também já ganharam as praças, parques e ruas de Curitiba. São elas as tagetes, de cores amarela e alaranjada; as sálvias vermelhas e as torenias, em tons de rosa e roxo. O ciclo de vida médio das flores é de três meses; passado este período, elas são substituídas.

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Como numa linha de produção industrial, o Horto produz cerca de 300 mil mudas por mês. Uma máquina de semeadura planta 450 sementes em menos de um minuto. O mesmo processo levava mais de uma hora quando era feito de forma manual.

 

“É um orgulho muito grande para todos que trabalham aqui ver o resultado final do que fazemos, deixando a cidade mais bonita com as flores”, diz Erica. Mas antes de chegarem às ruas, as plantas passam por várias etapas, numa verdadeira linha de produção.

 

Após a semeadura, as mudas são levadas para uma câmara de germinação, local climatizado onde permanecem por cerca de quatro dias. Em seguida, são transferidas para a estufa de desenvolvimento, onde ficam protegidas do frio, chuva ou ventos durante o período médio de um mês.