O Horto Municipal no bairro Guabirotuba, em Curitiba, fundado em 1936, está pronto para embelezar a capital paranaense para as festas de fim de ano. Sálvias e Begônias vermelhas já estão em fase final de crescimento para seguir rumo as praças e parques da cidade.
Atualmente sob a gestão do Departamento de Produção Vegetal, o Horto do Guabirotuba tem uma produção de 3 milhões de flores ao ano. Elas são acomodadas em estufas para flores de época e demais plantas ornamentais, vasos e floreiras. Cada espécie floresce no tempo certo. No inverno, amor-perfeito, boca-de-leão, cravinas. No verão, sálvias, tagetes, sunpatiens, begônias.
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Um dos segredos, é a utilização de sementes de qualidade internacional, sem falar no uso de água de poço artesiano que permitem ao horto garantir plena produtividade e atendimento às demandas do Departamento de Parques e Praças. José Roberto Roloff, diretor de Produção Vegetal da Secretaria do Meio Ambiente, reforça que a preparação das plantas exige planejamento e dedicação de todos os envolvidos.
“Todo planejamento começa com um ano de antecedência. A escolha da semente, tipos de flores, pois o procedimento de compra é da prefeitura. O fornecedor precisa das sementes que são importadas, tem a entrega das sementes e data certa para a semeação. A gente é exigente na qualidade para ter nosso padrão, é nível comercial mesmo. Nós buscamos parceiros na Região Metropolitana de Curitiba, fazemos viagens para termos informações sobre o produto. É muito aqui”, disse José Roberto.
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Decoração para o Natal está chegando
Com a chegada da primavera e a colocação das plantas para o fim do ano, na visita que a Tribuna do Paraná fez no horto, as flores estavam nas cores rosa e vermelha. Aliás, a quantidade de lugares em Curitiba ultrapassa 1100 espaços entre praças, eixos, largos, jardins e núcleos ambientais, áreas de manutenção; sem falar de áreas em parques, vasos que ficam no calçadão da Rua XV de Novembro. No Jardim Botânico, grande cartão postal de Curitiba, são plantadas 100 mil flores a cada estação. O Jardim Botânico, por sinal, está de aniversário nesta quarta-feira.
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“Existe todo um processo, desde a escolha das sementes, semeação, câmara de germinação, estufa de pré-desenvolvimento, repicagem (tira a muda pré-germinada para passar para uma bandeja de 15 células), vai para outra estufa para terminar o desenvolvimento que leva uns 30 dias. No total, uns 45 dias. A planta é levada para os lugares, onde serão vistas pela população. No fim do ano, Curitiba mantem a tradição das cores vermelhas com as begônias e sálvias”, relatou o diretor.
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Vandalismo quase zero
Um dos pontos importantes é a consciência do curitibano quanto ao trato com as flores em lugares públicos. De acordo com José Roberto, o vandalismo é praticamente nulo na cidade. “Temos poucos casos, quase zero. Tomamos algumas medidas como já deixar as plantas enraizadas no vaso, o que dificulta arrancar. Quando ocorre uma denúncia, temos equipes em vários lugares da cidade avisando da ocorrência”, comentou o diretor.
Outra situação interessante é a relação cidade florida com o comércio. Estudos comprovam que as flores deixam o cliente mais animado a gastar um dinheirinho. “ O que percebemos que cidade mais florida aumenta o interesse de compra. Geralmente, as pessoas chegam na floricultura pedindo flores plantadas no parque. Isso gera renda, e todos saem contentes”, disse Roloff.
Onde posso plantar?
Quem quiser plantar flores pode fazê-lo dentro do seu imóvel. No entanto, caso a pessoa queira fazer em espaço público, é preciso entrar em contato com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que vai orientar a melhor forma disso ser feita. O telefone do horto municipal é o (41) 3350-8484.