Um homem precisou ter a perna amputada acima do joelho, na madrugada desta segunda-feira (1º), após sofrer uma queimadura grave por fogos de artifício. O caso ocorreu em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, após ele chutar uma bateria de fogos que estava no chão.

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Conforme a médica Juliane Mialski, plantonista do setor de queimados do Hospital Evangélico – hospital de referência a este tipo de atendimento na capital – o homem, de 41 anos, chutou a bateria de fogos que caiu no chão, ao seu lado.

Com o impacto do chute, o artefato explodiu de forma intensa. O trauma na perna do homem foi muito grande e, assim que ele chegou ao hospital, trazido pelo Siate, precisou amputar a perna. De acordo com a médica, ele está internado em estado muito grave na UTI e corre risco de morte.

Queimados

Da noite deste domingo (31), até a manhã deste 1º de janeiro, o Hospital Evangélico atendeu 21 pessoas feridas por queimaduras. Destas, 13 foram por fogos de artifício, metade delas de crianças, queimadas manuseando bombinhas. Os outros oito queimados foram por explosão de gás, contato com superfície aquecida, fogo ou álcool.

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A maioria dos atendimentos não foram casos graves. Mas, além do homem que teve a perna amputada, há outros quatro adultos e mais uma criança internados, com casos que inspiram observação, cuidados e longos tratamentos, conforme a médica plantonista.

Natal

Antes do Ano Novo, o Hospital Evangélico recebeu, desde o Natal, outras 19 vítimas de queimaduras, das quais 10 eram por fogos de artifício. Sendo assim, a soma dos dois feriados chega a 40 queimados, 23 por fogos. No mesmo período do ano passado foram 32 pessoas queimadas por fogos nas festas de Natal e Ano Novo. Apesar da queda, a quantidade ainda é considerada alta.

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