O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou Vagner do Prado, um dos responsáveis pela morte de Oziel Branques dos Santos, homem que defendeu um um casal de um ataque homofóbico na linha Santa Cândida/Capão Raso, no dia 16 de junho. O denunciado e o adolescente que estava junto na ação seguem presos.

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De acordo com a denúncia, Vagner deve responder pelos crimes de homicídio qualificado, corrupção de menor e transfobia (preconceito e a discriminação em razão da identidade de gênero, contra travestis e transexuais). Entre as qualificadoras estão motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

“As ações do denunciado foram dirigidas a esse contexto ofensivo, progressivo, agressivo, e que culminou com a morte de uma pessoa que apenas se projetava para defender o exercício de liberdades individuais de duas pessoas que estavam sentadas pacificamente dentro de um transporte coletivo”, denunciou a promotora Ticiane Louise Santa Pereira.

As imagens da brutalidade foram registradas pela câmera do transporte coletivo. Foram 16 facadas contra a vítima e segundo a investigação, Oziel foi segurado por Vagner para que o adolescente de 17 anos o esfaqueasse.

Ficha criminal extensa

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Fernanda Orsomarzo, juíza responsável pelo caso, considerou a longa ficha criminal do suspeito para converter a prisão em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.

Vagner é suspeito de matar outras duas pessoas em um intervalo de dez dias, inclusive um homem no mesmo dia do crime do biarticulado.

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