Fábio de Souza, 33 anos, gostava de arranjar confusão. Pelo menos é assim que seus amigos descrevem o motivo pelo qual Fábio foi assassinado, na manhã deste sábado (09), no bairro Uberaba. O homicídio ocorreu por volta das 10h na Rua Despachante Manoel Lourenço de Carvalho, na Vila União.
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Conforme levantou a tenente Jéssica Moraes, do 20.º Batalhão da Polícia Militar, Fábio andava pela rua com alguns amigos, quando um Escort vermelho, com três ou quatro pessoas dentro, passou pelo local. “Acho que ele já conhecia o carro e sabia que dentro dele havia alguém querendo prejudica-lo, pois logo que ele viu o veículo, começou a correr”, disse a policial.
Enquanto Fábio corria, uma pessoa saiu do carro e passou a persegui-lo atirando. A vítima foi atingida por alguns disparos durante a corrida e entrou numa residência da rua, que estava com o portão aberto, para se proteger. Mas já estava muito ferido e tombou quase morto na entrada. O atirador voltou para o Escort e o grupo foi embora. Os amigos de Fábio também correram. Um chegou a voltar rapidamente ao local mas, conforme a tenente, não falou nada à polícia e já tratou de ir embora.
Conterrâneos
Conforme a policial, Fábio era Natural de Ilhéus, na Bahia. Alguns conterrâneos da vítima, que moram ali nas redondezas, contaram que Fábio está em Curitiba há cerca de três anos. A pessoa que acolheu Fábio em sua casa, durante um tempo, disse que o homem gostava de encrenca. Além de ser “machão”, estar sempre querendo arranjar briga e dar facadas nos outros, arranjava muita fofoca, falava mal da vida alheia e envolveu-se com drogas. “Eu avisei que isso não ia prestar. E não deu outra. Olha aí, tá morto”, disse o homem, que não falou seu nome e saiu andando, dizendo que ia avisar a família de Fábio na Bahia.