Crivado de balas

Homem é chamado para morte no portão de casa em Colombo

Enquanto rebocava o muro de casa, por volta das 16h de ontem, Gilmar dos Santos Batista, 44 anos, ouviu seu nome ser chamado no portão. Vestindo apenas bermuda e com as mãos respingadas de cimento, ele atendeu a dupla que o esperava na rua. Os dois assassinos, armados com pistolas calibres 40 e 9 milímetros, começaram a atirar. Surpreendido, Gilmar tentou correr para dentro, mas tombou com mais de dez tiros no gramado em frente à residência, na Rua Carlos Fontoura Falavinha, Jardim Ana Terra, Colombo.

Testemunhas disseram que os atiradores estacionaram um Palio na esquina de baixo e subiram até o meio da quadra a pé. Depois de matar Gilmar, retornaram ao veículo e fugiram rumo à Estrada da Ribeira. Pouco tempo depois do crime, policiais militares encontraram um Palio incendiado na Estrada das Olarias, bairro Santa Cândida, a alguns quilômetros da casa de Gilmar. Os PMs não confirmaram relação do carro queimado com o assassinato no jardim Ana Terra.

Saraivada

Gilmar morava em uma pequena casa, nos fundos do terreno dos pais. O corpo dele foi coberto com um lençol e grande multidão se formou em volta, composta principalmente por estudantes recém-saídos da escola. Os peritos contaram sete marcas de tiros nas costas, duas no peito, quatro na cabeça e duas nos antebraços.

A vítima estava há um ano em liberdade, depois de passar um tempo na cadeia. Em fevereiro de 2012, foi detido, no mesmo endereço onde foi morto, com um revólver 32 e uma pistola 9 milímetros, além de munições. Também foram encontrados explosivos. Na época, investigadores da delegacia do Alto Maracanã suspeitavam que Gilmar fazia parte de uma quadrilha que distribuía armas para outros criminosos. Ele também tinha passagem por receptação em São Paulo.

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