A loja da rede Havan, em Colombo, na região metropolitana, conseguiu uma liminar judicial na sexta-feira (3) para seguir com as portas abertas e atender o público normalmente. De acordo com regras municipais e com o decreto estadual anunciado no dia 30 de junho, estabelecimentos comerciais não essenciais devem ficar fechados para conter o avanço do novo coronavírus.
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A juíza Juliana Olandoski Barboza, que assinou a liminar, entendeu que a loja de departamentos, por comercializar alimentos, pode manter o serviço como uma espécie de supermercado. Em Colombo, o funcionamento de grandes mercados se estende de segunda a sábado, das 7 ás 21 horas. Em Curitiba, as lojas nos bairros Parolin, Portão e Cidade Industrial seguem em funcionamento, já as outras da rede só estão atendendo para quem deseja pagar algum débito com a empresa.
Na liminar, a juíza relata que o comprovante de inscrição e situação cadastral da loja é como comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância em produtos alimentícios. Ela orienta na liminar que o estabelecimento deve cumprir todas as recomendações de higiene com a utilização de luvas, máscaras, álcool gel e controle na entrada para evitar aglomerações, para evitar ao máximo qualquer risco de contaminação pelo coronavírus.
Em nota, a prefeitura de Colombo informou que vai recorrer judicialmente para que a loja também participe, assim como as outras, do cumprimento dos decretos estadual e municipal para garantir um maior isolamento social em respeito à saúde de toda população.
Preços abusivos
A Loja Havan de Curitiba acabou polemizando na semana passada ao comercializar produtos com preços abusivos. Um pacote de 5 kg de arroz estava custando R$ 22 na loja, o que provocou uma notificação do Procon-PR. Em média, o preço do arroz custa R$12. Em Colombo, o pacote está sendo vendido nesta segunda-feira (6) a R$16,79.
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