Guardas Municipais de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), cruzam os braços. A alegação para a paralisação dos funcionários é de que Vilson Olikszechen, assessor da Secretaria Municipal de Segurança (SMS) e cunhado do Prefeito de Campo Largo, praticaria Assédio Moral e administraria a Guarda Municipal por interesses particulares.
“Hoje em uma ação ele determina que seja tomada uma determinada atitude, em outra ação similar, a ordem é outra”, afirmou uma fonte ligada aos grevistas. Segundo a fonte, o despreparo de Olikszechen é evidente, o que prejudicaria a ação da Guarda Municipal.
Os grevistas alegam ainda que em determinadas ações os guardas têm suas vidas colocadas em risco, uma vez que não recebem apoio tático e tão pouco tem equipamentos que possam garantir a integridade física.
Benedito Facini, secretário Municipal de Segurança, afirma que em três anos de existência da guarda, nenhum dos servidores sofreu ferimentos de arma de fogo, e tão pouco teve a vida colocada em risco em qualquer ação que seja.
As negociações entre os grevistas e os representantes da Prefeitura estão em andamento. Mas até agora não há sinalização de mudanças. Os grevistas prometem continuar de braços cruzados, apesar das ameaças de exoneração e abertura de inquéritos disciplinares, até que suas reivindicações sejam atendidas.