Os vigilantes de Curitiba e região metropolitana vão parar as atividades a partir da zero hora desta terça-feira (7). Ainda não se sabe ao certo quantos trabalhadores devem aderir à greve, mas a paralisação pode afetar agências bancárias, comércio em geral, indústria, órgãos públicos e todos os demais locais onde há vigilância privada.
A greve, a princípio, é por tempo indeterminado. Na última assembleia feita, na sexta-feira (3), cerca de 300 profissionais aprovaram o indicativo. Atualmente, 9 mil trabalhadores atuam no setor em Curitiba e RMC, por isso, na manhã desta terça-feira (7), os vigilantes devem fazer nova assembleia, na Praça Santos Andrade, a partir das 7h, para confirmarem detalhes sobre a paralisação.
Reivindicações
O pedido dos trabalhadores é de que haja aumento de 5% além do cálculo anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Eles também pedem que o vale alimentação, que hoje é de R$ 25,04, passe para R$ 30.
Caso o pedido dos vigilantes fosse atendido, o salário iria dos atuais R$ 1561 para aproximadamente R$ 1700. A greve foi aprovada, pois o sindicato patronal ofereceu apenas o INPC no piso, que elevaria o salário para R$ 1.654 e aumento de R$ 1,46 no vale-alimentação, deixando o valor em 26,50.
Conforme o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com a falta de segurança pública e o aumento da criminalidade, os trabalhadores têm sofrido muitos ataques de bandidos. “Por isso o trabalhador esperava um maior reconhecimento profissional e não apenas a reposição da inflação em todas as verbas salariais”, diz a nota do sindicato.