O nono dia de greve dos caminhoneiros trouxe novos capítulos para a crise de abastecimento que se instaurou no Brasil nesta terça-feira (29). Apesar de a situação estar começando a se normalizar, ao menos em Curitiba, com o recebimento de combustível por diversos postos, uma nova greve – desta vez dos petroleiros – ameaça dar continuidade à dificuldade no abastecimento.
A Tribuna do Paraná ouviu especialistas para tentar explicar as consequências dessa paralisação e como isso pode afetar a vida das pessoas num futuro próximo, e até onde podem chegar os efeitos do desabastecimento.
Com a falta de diversos produtos, muitos preços dispararam. Em uma semana de greve, o preço de frutas e verduras subiu 110% em Curitiba, por exemplo. O que pode subir também são os preços do Etanol e da Gasolina, já que a redução nos impostos que incidem sobre o Diesel pressiona o Tesouro Nacional, que ficará com um rombo de R$ 3,8 bilhões com a medida.
Também informamos uma lista com os postos que estão recebendo gasolina, as filas e a dificuldade das pessoas em abastecer, já que a espera tem sido longa.
À tarde, a PRF endureceu o tom e afirmou em reunião com representantes da Federação das Indústrias do Paraná, Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar e Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA) que desbloquear rodovias é prioridade.
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