A greve dos caminhoneiros chegou ao oitavo dia nesta segunda-feira (28) cercada por incertezas. Mesmo após ceder à pressão e anunciar a redução no preço do diesel, o governo não tem convicção que conseguiu remediar a situação e encerrar a paralisação. Com isso, o risco de desabastecimento e de outros problemas relacionados à greve seguem aumentando.
Nesta segunda, algumas escolas e universidades cancelaram as aulas, a maioria dos postos seguem sem combustível, os estoques de gás de cozinha estão reduzidos ou zerados, começam a faltar alguns gêneros alimentícios nos mercados, viagens da rodoviária e do aeroporto estão em risco, além de outros problemas.
Em Curitiba e Região Metropolitana, o transporte coletivo foi garantido na segunda, mas não há previsão para os próximos dias e o desabastecimento pode causar a paralisação.
Durante a tarde, manifestantes fecharam os dois sentidos da BR-277, na Região Metropolitana de Curitiba, em apoio aos caminhoneiros.