A greve dos motoristas e cobradores de ônibus completa neste sábado (18) quatro dias e, segundo levantamento da prefeitura de Curitiba, tem 39% da frota em circulação. A porcentagem é menor que a frota mínima estabelecida pela Justiça, de 40%. A multa prevista pelo não cumprimento da quantidade mínima de ônibus é de R$ 100 mil por hora.
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Quem precisa do transporte para trabalhar ou chegar aos seus destinos enfrenta problemas como a superlotação e demora na chegada dos coletivos.
Rumos da paralisação
Na tarde desta sexta-feira (17) ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) uma rodada de negociação foi realizada entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região (Sindimoc), Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região (Setransp), além de representantes da prefeitura. Porém, nenhum lado cedeu e não houve o acordo.
Os trabalhadores 15% de aumento salarial, além do aumento do vale de R$ 500 para R$ 977, mas as empresas oferecem 5,43% de reajuste tanto para os salários quanto para os vales.