O curitibano está desde cedo enfrentando dificuldade para se locomover na grande Curitiba nesta quinta-feira (16). No fim de tarde, os terminais de transporte ficaram lotados rapidamente e os ônibus não estão conseguindo absorver a demanda.
Conforme a Urbs, por volta das 18h, apenas 37% dos ônibus das linhas urbanas estavam circulando. Pouco depois deste horário, por volta das 18h30, o percentual de veículos nas ruas, atendendo a população, subiu para 42%. No entanto, ainda não atinge os 50 % da frota nas ruas em horário de pico, como a Justiça havia determinado.
Os ônibus não estão circulando em horários determinados. Em algumas linhas nos bairros, há apenas um veículo na rota, fazendo o trajeto de ida e volta. É o caso da estudante de jornalismo Nycole Soares, que ficou muito tempo no ponto de ônibus, numa fila enorme, esperando o alimentador para chegar ao terminal de Santa Felicidade.
“Nós vimos ele passar para o ponto final e tivemos que esperar ele voltar para ir ao terminal. E quando chegou, veio lotado, pois em cada ponto que ele passava, havia filas enormes”, disse a jovem, que ao invés de 40 minutos, como habitual, demorou duas horas para chegar ao Centro, já que no terminal, o ligeirinho também demorou muito a chegar e partiu lotado.
Para piorar a volta para casa, motoristas e cobradores estão fazendo um protesto na rodoferroviária de Curitiba, em frente ao prédio da Urbs. A rodoviária está fechada para o trânsito e segundo informações preliminares apuradas pela Tribuna do Paraná, além de alguns ônibus que foram trazidos das garagens, outros que estavam circulando com passageiros pela Avenida Afonso Camargo também foram parados e levados para dentro da rodoviária. Há também coletivos bloqueando o trânsito da canaleta na avenida.
Linhas que devem circular
A Urbs divulgou a tabela de linhas, horários e quantidades de ônibus que devem circular no período de greve. São pelo menos 700 veículos nos horários de pico e 500 nos outros horários. Confira quais são:
O que vale a pena pegar agora no fim da tarde? Ônibus, táxi, Uber ou lotação?
Os táxis estão concorridos, porém permanecem com a tarifa normal. Algumas empresas estão até dando desconto de 50% na corrida, nestes dias de greve. O problema é conseguir um táxi disponível.
O Uber, que possui tarifa dinâmica, pode custar bem mais que o táxi. Ontem de manhã, por exemplo, uma corrida de 12 quilômetros estava custando entre R$ 138 a R$ 180. Mas é importante fazer uma simulação pelo celular no momento de pegar, pois a tarifa é dinâmica e aumenta ou diminui conforme a demanda.
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As 870 lotações cadastradas hoje pela Urbs vão continuar funcionando enquanto houver greve, como complemento do transporte coletivo. Porém, com o retorno parcial dos ônibus, elas não podem mais circular na canaleta, somente ao lado delas, nas ruas. Os motoristas que fizeram o cadastro hoje de manhã não precisam renovar a licença provisória, que expira assim que a greve acabar. O preço máximo, por pessoa na lotação, é de R$ 6,00. Pode custar menos, conforme negociação direta do motorista com o passageiro.
Como vai ser amanhã?
Nesta sexta-feira (17), continua a circulação de frota mínima dos ônibus e continua o serviço de lotação. Mas o cenário não deve ser diferente de hoje.
Tá voltando de carro? Veja o trânsito em tempo real e escape do congestionamento:
Neste fim de tarde, o trânsito está bastante congestionado no anel central. Confira:
